sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

DIA 25 DE JANEIRO- DIA DO CARTEIRO

Veja como era o começo do Correio-Mor no Brasil hoje conhecido como carteiro.


Nesta sexta-feira, dia 25 de janeiro, é comemorado o Dia do Carteiro. Neste mesmo dia, em 1663, foi criado o Correio-Mor no Brasil. O primeiro titular da instituição foi Luiz Gomes da Matta Neto, correio-mor da monarquia Portuguesa. Após a sua nomeação, o correio brasileiro passou a funcionar de modo concreto, sendo autorizado a receber e enviar toda a correspondência do Reino.

Em 1835 o Correio da Corte passou a fazer a entrega de correspondência a domicílio. Até então, só tinham direito a essa concessão, pelo Regulamento de 1829, as casas comerciais e os particulares que pagassem uma contribuição anual, de 10 a 20 mil réis.

Em 1852, o telégrafo foi introduzido no Brasil e as pessoas que faziam a entrega de telegramas eram chamadas de mensageiros. Carteiro é a designação privativa dos serviços dos Correios. Hoje, a palavra carteiro é utilizada indistintamente para a entrega de cartas e de telegramas.

A Repartição Geral dos Telégrafos era separada do Departamento de Correios; somente em 1931 é que houve a fusão dos dois serviços, criando-se o DCT – Departamento de Correios e Telégrafos. Em 20 de março de 1969, o antigo DCT foi transformado na ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Números e curiosidades

Para atender a um país com dimensões continentais como o Brasil, e fazer a entrega dos 8,3 bilhões de objetos por ano, a ECT possui em seus quadros mais de 56 mil carteiros, o que representa mais da metade do efetivo da empresa. Deste total, cerca de 10% são mulheres.

Além da missão de entregar as correspondências, não raramente o carteiro é um líder comunitário, estando voltado também para o bem estar da sua comunidade. Esta liderança é facilmente reconhecida e creditada ao prestígio pessoal que este dedicado profissional tem perante a sua empresa e sua família.

Os carteiros são também responsáveis pela difusão de importantes campanhas de conscientização da população e promoção da cidadania. Podem ser citadas as campanhas já realizadas de incentivo ao combate à dengue, aleitamento materno, doação de sangue e de medula óssea.
O Profissional

O novohamburgo.org conversou com o carteiro e membro da FENTECT – Federação Nacional dos Trabalhadores em empresas de Correios e Telégrafos e similares, Michel Damiano de Souza, 33 anos.

Michel diz que adora ser carteiro, e que se fosse para reclamar de alguma coisa seria dos próprios receptores, que no descaso do dia-a-dia, entres outras coisas não prendem seus cães, o que faz com que o carteiro tenha que manter distância da residência. Michel ainda destaca que as pessoas deveriam se preocupar mais com as caixas receptoras, que na maioria das vezes não existem, e que sem elas o documento pode ser facilmente extraviado.

“Chegamos às seis da manhã, paramos ao meio-dia e trabalhamos até as seis da tarde. Não reclamo do meu salário, é relativamente bom e ainda recebemos o que precisamos da ECT. Adoro ser carteiro.”

Em relação ao trabalho, perguntamos sobre a rotina e como são selecionadas as correspondências. Ele responde que, antes de sair às ruas para entregar os pacotes, os carteiros realizam uma parte do seu trabalho em Centros de Distribuição Domiciliária, local onde a carga postal é separada por ordem de ruas e de numeração e Agências de Correio com distribuição domiciliária, agências pequenas.

Parabéns a Juvino que é carteiro aqui em Lajes, uma profissão que vem desde 1963, ele que percorre vários quilômetros todo dia, o bom que é de moto.

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