Uma queda de luz em função de uma necessidade técnica, para a mídia é razão para esbofetear o governo. Menos de 5% de toda a carga foi afetada e por um curto espaço de tempo. Bem diferente dos apagões do FHC, quando Estados inteiros ficaram sem energia por várias horas e até dias. Vai a nota do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Só muito idiota ou muito sem vergonha pra não entender que o que houve não foi um apagão, mas sim a necessidade de adequação da frequência elétrica .
ONS informa que “adotou medidas operativas em conjunto com os agentes distribuidores” para restabelecer frequência elétrica ONS divulga nota sobre queda no fornecimento de energia em sete Estados
Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (19), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prestou esclarecimento sobre a decisão de interromper o fornecimento de energia em sete estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Confira a nota na íntegra:
“No dia 19 de janeiro, a partir das 14h55, mesmo com folga de geração no Sistema Interligado Nacional (SIN), restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica.
Na sequência, ocorreu a perda de unidades geradoras nas usinas Angra I, Volta Grande, Amador Aguiar II, Sá Carvalho, Guilman Amorim, Canoas II, Viana e Linhares (Sudeste); Cana Brava e São Salvador (Centro-Oeste); Governador Ney Braga (Sul); totalizando 2.200 MW. Com isso, a frequência elétrica caiu a valores da ordem de 59 Hz, quando o normal é 60 Hz.
Visando restabelecer a frequência elétrica às suas condições normais, o ONS adotou medidas operativas em conjunto com os agentes distribuidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, impactando menos de 5% da carga do Sistema. A partir das 15h45, a situação foi totalmente normalizada.
Amanhã, dia 20 de janeiro de 2015, às 14h30, no Riode Janeiro, o ONS se reunirá com os agentes envolvidos para analisar a ocorrência.
Fonte: Assessoria de Planejamento e Comunicação do ONS“
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