terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Racionamento d'água ameaça boa parte dos municípios do Rio Grande do Norte

Demis Roussos
Lagoa do Piató, em Assu, uma das mais atingidas pela seca. Segundo o Ministério da Integração, 907 municípios estão em situação de emergência.

O racionamento d'água não é uma realidade apenas da cidade de São Paulo, motor da economia do país.

Pelo menos 93 cidades de porte médio nos 9 Estados do Nordeste, no norte de Minas Gerais e no Espírito Santo estão oficialmente em racionamento.

Segundo o Ministério da Integração Nacional, 907 municípios estão em situação de emergência ou calamidade pública em razão da seca.

Como está o quadro no Rio Grande do Norte? O governador Robinson Faria (PSD), que já ocupou a secretaria estadual de recursos hídricos, deve se manifestar publicamente sobre o tema.

Ontem (10), ele esteve reunido com os moradores da Lagoa do Piató, em Assu. A visita, nos primeiros dias de governo, é um bom sinal de que o governante está atento às necessidades da população sertaneja.

Robinson prometeu a perfuração de poços e o desassoreamento do canal do Piató, atingido pela longa estiagem.

Os prejuízos sociais e econômicos da seca são alarmantes. 

O racionamento d'água, que já é uma realidade em municípios importantes como Currais Novos, Acari e Caicó, pode se alastrar por todo o Estado e chegar a capital.

Esse será o pior dos mundos para o norte-rio-grandense.

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