O Governo do Estado não descarta pedir ajuda ao Exército para – se for necessário – ajudar a conter a onda de violência que extravasou para além dos presídios.
A informação foi dada ontem durante coletiva de imprensa na qual o governador Robinson Faria (PSD) apresentou as primeiras medidas que serão executadas dentro do estado de calamidade para restabelecer o controle do sistema prisional no Rio Grande do Norte.
“O chamado do Exército é uma opção. Tudo depende do que vai acontecer, se essa situação terá continuidade”, disse.
Robinson Faria reforçou que o Governo do Estado não irá negociar com os presos amotinados. “O papel do governo é ser o guardião da sociedade e tem que trabalhar para tranquilizá-la. Por isso não vamos negociar. Os presos não podem governar o Estado. Isso seria assinar a rendição”, avaliou.
As concessões, segundo o governo, estarão dentro do limite dos direitos dos apenados. O posicionamento foi reforçado pela secretária de Segurança – e (agora) também de Justiça – Kalina Leite.
“Nós vamos atender os presos dentro dos direitos deles, apenas isso. Outros pontos sequer serão discutidos”, disse ela. (Paulo Nascimento/NOVO JORNAL).

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