O
Sindicato da Indústria Cerâmica do Rio Grande do Norte (Sindicer/RN) e Federação
das Indústrias do RN (FIERN) recebeu na terça-feira passada,26, às 9h, no
Espaço Cultural Candinha Bezerra, o Comitê do Projeto EELA (Eficiência
Energética em Indústrias Cerâmicas na América Latina para Mudança Climática), projeto internacional desenvolvido em sete países
latino-americanos. No Brasil, o projeto começou a ser desenvolvido na região
seridoense do RN uma das mais produtivas em cerâmica vermelha (tijolos, telhas
e lajotas) de todo o Nordeste.
O Projeto EELA recebe apoio da Agência Suíça de Cooperação e
Desenvolvimento (Cosude) e da ONG Swisscontact para reduzir as emissões de
carbono e diminuir o impacto ambiental da atividade ceramista em toda a América
Latina. No Brasil, é coordenado pelo Instituto
Nacional de Tecnologia (INT/MCTI) em parceria com o Sindicer/RN.
O trabalho incentivou várias empresas a modificarem sua tecnologia
de queima, passando a demandar menos combustível para produzir a mesma
quantidade de produtos, reduzindo consideravelmente a poluição do ar. No RN, somente
entre o grupo de indústrias cerâmicas, monitorado diretamente por
especialistas, evitou-se que 60 mil toneladas de gás carbônico (CO2)
fossem lançadas na atmosfera, além dos materiais particulados (fuligem).
Durante a reunião do comitê
na FIERN, o INT apresentou resultados das ações no Brasil, assim como
representantes do projeto do Peru e da Bolívia mostraram resultados em seus
países, e estratégias para a continuidade das ações. A missão empresarial segue
até o dia 29 com visitas técnicas no Seridó e no Vale do Açu, com empresários
ceramistas da Colômbia, do Peru, do México, do Equador, da Bolívia, da África
do Sul e de outros estados do Nordeste, como a Paraíba.Além do Rio Grande do
Norte, o projeto EELA abrange todo o Nordeste, e visa essencialmente divulgar
tecnologias capazes de melhorar a produção e, sobretudo reduzir o consumo de
energia e o impacto ambiental da atividade ceramista.
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