Por: Ag. Brasil
O Operador Nacional do
Sistema (ONS) ainda não sabe as causas da pane que provocou o apagão em pelo menos sete estados do Nordeste: Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Segundo o ONS, o problema teve início pouco depois da meia-noite (horário de Brasília). O estado que ficou mais tempo sem energia foi o Rio Grande do Norte, que segundo o ONS, voltou a ter luz às 4h (horário de Brasília).
O apagão ocorreu depois de uma pane na subestação Luiz Gonzaga, na fronteira de Pernambuco e Bahia. Seis linhas de transmissão caíram o que ativou o sistema de proteção da rede e levou ao desligamento do fornecimento de energia de três usinas da região. Para evitar que o blecaute atingisse todo o país, o sistema elétrico nacional isolou automaticamente a Região Nordeste.
Está marcada para a próxima terça-feira (8), no Rio de Janeiro (sede do ONS), uma reunião entre o operador, a Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (Chesf) - responsável pelo fornecimento de energia nesses estados - e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir as causas que levaram ao blecaute.
Segundo Resolução nº 63/2004 da Aneel, a Chesf poderá ser multada no valor correspondente a 1% do faturamento ou sobre o valor estimado de energia produzida nos últimos 12 meses por causa do apagão ocorrido nesta madrugada. A decisão sobre a multa depende de fiscalização local após recebimento do Relatório de Análise de Perturbação (RAP) do ONS. Ainda hoje (4), o Operador deverá entregar o relatório de ocorrência com a informação preliminar sobre o apagão.
O apagão ocorreu depois de uma pane na subestação Luiz Gonzaga, na fronteira de Pernambuco e Bahia. Seis linhas de transmissão caíram o que ativou o sistema de proteção da rede e levou ao desligamento do fornecimento de energia de três usinas da região. Para evitar que o blecaute atingisse todo o país, o sistema elétrico nacional isolou automaticamente a Região Nordeste.
Está marcada para a próxima terça-feira (8), no Rio de Janeiro (sede do ONS), uma reunião entre o operador, a Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (Chesf) - responsável pelo fornecimento de energia nesses estados - e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir as causas que levaram ao blecaute.
Segundo Resolução nº 63/2004 da Aneel, a Chesf poderá ser multada no valor correspondente a 1% do faturamento ou sobre o valor estimado de energia produzida nos últimos 12 meses por causa do apagão ocorrido nesta madrugada. A decisão sobre a multa depende de fiscalização local após recebimento do Relatório de Análise de Perturbação (RAP) do ONS. Ainda hoje (4), o Operador deverá entregar o relatório de ocorrência com a informação preliminar sobre o apagão.
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Apagão-Nordeste
O apagão que atingiu o Nordeste na madrugada de hoje foi provocado pelo desligamento simultâneo de seis linhas de transmissão de 500 KV que alimentam a região, de uma subestação em Pernambuco e do sistema de geração das usinas de Paulo Afonso, na divisa dos Estados da Bahia e Alagoas, e de Xingó, entre Alagoas e Sergipe. Os nove Estados do Nordeste foram afetados.
Segundo o diretor-geral da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp, a causa da pane ainda é desconhecida, mas pode estar ligada a uma falha no sistema de proteção. Um relatório técnico sobre o que aconteceu na madrugada será divulgado na próxima terça-feira.
Apenas parte do Piauí e o sul da Bahia não foram afetados, de acordo com o diretor da ONS. O problema começou às 23h08 (0h08 em Brasília) e o fornecimento só foi plenamente restabelecido às 3h (4h em Brasília), quando a energia voltou em Natal (RN).
Os problemas começaram com o desligamento de uma linha de transmissão de 500 KV, entre as usinas hidrelétricas de Sobradinho e Luiz Gonzaga (ex-Itaparica), e de parte da subestação Luiz Gonzaga, em Jatobá (PE). Essa pane, porém, não foi suficiente para provocar falta de energia, suprida por outras linhas.
Uma inspeção feita às 11h21 (hora local) não constatou nenhuma falha. Logo em seguida, entretanto, outras cinco linhas de transmissão e o restante da substação também desligaram. Houve também paralisação na geração de energia em Paulo Afonso e Xingó, segundo o diretor-geral a ONS.
"Naquele momento, a carga de consumo no Nordeste era de 8.600 MW", disse ele. "Com o problema, o sistema de equilíbrio, que adequa a demanda ao consumo, rejeitou 5.600 MW. Restaram 3.200 MW, mas houve uma oscilação no sistema, que já estava fragilizado", afirmou. Apenas 800 MW de energia foram preservados, o suficiente para atender o sul da Bahia e parte do Piauí.
O abastecimento nas capitais começou a ser normalizado à 0h (hora local) em Fortaleza (CE), à 1h em Aracaju (SE), Recife (PE) e Salvador (BA), às 2h30 em Maceió e às 3h em Natal.
Por Folhapress
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