quinta-feira, 5 de abril de 2012

Viciados em internet

Uma pesquisa realizada com 200 estudantes universitários norte-americanos revelou que quando impedidos de acessar a internet e as diferentes mídias sociais por mais de 24 horas, manifestaram dependência semelhante ao uso de drogas ou álcool.
Os alunos descreveram como odiaram o isolamento. Alguns deles publicaram em seus blogs que a angústia foi semelhante à experiência de perder amigos e familiares por morte. Outros reconheceram a incapacidade de ficar sem o mundo virtual e que eram dependentes e doentes.
Mesmo depois da divulgação dos resultados da pesquisa, a Associação Psiquiátrica Americana ainda não reconhece o vício em internet como doença. Contudo, os psicólogos já estão tratando há algum tempo de adolescentes com problemas nesta área.
Outro estudo realizado por psicólogos da Universidade de Leeds revelou que as pessoas consideradas viciadas em internet são cinco vezes mais deprimidas. O estudo ressaltou que o uso excessivo da internet está associado à depressão, mas o que não se sabe é o que vem primeiro - se as pessoas deprimidas são atraídas para a internet ou se a internet causa depressão.
Na Europa, a insistência de centenas de pais desesperados levou o hospital britânico Capio Nightingale, especializado em problemas mentais, a iniciar um tipo de terapia desenvolvida especialmente para tratar o vício dos adolescentes em internet.
No Brasil existem vários hospitais preocupados com o problema e estão oferecendo apoio e tratamento. A psicóloga Sylvia Van Enck Meira, voluntária da equipe do Ambulatório dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas em São Paulo, diz que "o hospital já tem uma equipe que presta assistência às pessoas viciadas em internet. O tratamento tem diversas etapas, é multidisciplinar e os pacientes passam por avaliações que irão nortear todo o tratamento".
Reflexos na vida acadêmica
Adolescentes que passam muito tempo no ciberespaço poderão ter uma queda no rendimento acadêmico e sentir mais prazer no isolamento e na solidão. Neste quesito, a internet é o espaço perfeito.
Especialistas em comportamento dizem que quando o aluno começa a buscar o isolamento, evitar o colégio e os professores, sinal de alerta no ar: ele pode estar viciado em internet.
Andrea Jotta, pesquisadora do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP, explica que existem formas diferentes de abordar o viciado. "O consenso é que a conversa é sempre a melhor maneira de iniciar uma aproximação e assim tentar demonstrar para o viciado os malefícios de sua atitude. Se depois disso o problema não for resolvido, busque ajuda médica", recomenda.
Como saber se você está viciado em internet
1.      A qualquer hora do dia você entra para ver seu e-mail, mesmo em horário de trabalho?
2.      A cada e-mail recebido você vibra como se fosse um torcedor de algum jogo?
3.      A sua lista do Messenger e Orkut tem mais amigos que a vida real?
4.      Você perde noites e noites teclando e navegando sites afora?
5.      Ao escrever você escreve como se estivesse conversando em uma sala de chat?
6.      Está sempre navegando em sites pornográficos ou em busca de parceiros sexuais?
7.      Sente-se confuso quando não tem acesso ao MSN, Orkut e outras mídias sociais?
8.      Seus compromissos sociais, profissionais, familiares e acadêmicos são trocados pelo mundo virtual?
·        Se as respostas foram sim para todas as perguntas, muito cuidado. Você pode estar viciado em internet!
Fonte: Jornal Comtexto - Edição Julho 2010, págs. 4 e 5

2 comentários:

Jalisson Ferreira disse...

OLA CARO AMIGO SOU DONO DO SITE NOTICIASDOVALEDOASSU.COM ME ADD NO MSN jalissomboy@hotmail.com certo vamos fazer parceria e me add no msn vlw fica com o PAPAI DO CEÚ

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