Foto: Cedida pela família
A família ainda não sabe explicar. A morte do padeiro Wanderson Aureliano dos Santos, de 28 anos, na manhã desta quinta-feira (05) é considerada um mistério até mesmo para a polícia.
Wanderson foi retirado de casa por quatro homens armados de pistola e extremamente violentos. A forma imperativa como falavam denunciava suas pretensões sobre à vida do jovem raptado. A dona de casa Francisca Bezerra, mãe de Wanderson, viu tudo.
“Foi angustiante”, descreveu ela ao MOSSORÓ HOJE sobre como foi ver seu filho sendo levado para morrer.
O rapto aconteceu por volta de 1h da madrugada no bairro Nova Vida, zona leste de Mossoró. Os criminosos chegaram na residência da família em um veículo esportivo de cor preta e sem placas. Eles arrombaram a porta da frente com os pés e retiraram o padeiro da cama, onde dormia.
“Eles já entraram perguntando pelo meu filho e mandando todo mundo ficar calado. Eles diziam que era a polícia”, revelou dona Francisca.
Após colocá-lo dentro do carro, fugiram pela BR – 304 no sentido à base da Petrobras.
Francisca ligou para a Polícia Militar e foi até a Delegacia de Plantão, fazer o boletim de ocorrência, mas quando recebeu a notícia que tinham encontrado seu filho, ele já estava morto.
O corpo de Wanderson foi achado por agricultores da comunidade de Santana, na zona rural de Mossoró. Antes de ser executado com vários tiros, ele teve as mãos amarradas.
Questionada se o padeiro tinha rixa com alguém do bairro ou cometido algum crime que poderia ter motivado o assassinato, a família respondeu que não.
“Foi um crime inexplicável, sem lógica. Ele era uma pessoa muito boa, se dava bem com todo mundo. Nunca teve passagem pela polícia ou brigou com alguém. Era muito tranquilo”, afirmou o mecânico Denison Carlos, cunhado de Wanderson.
“Ele nasceu e se criou no Nova Vida e nunca teve nada com ninguém, com relação a brigas. Ele era evangélico e um menino muito bom”, acrescentou dona Francisca.
O corpo do jovem foi removido por peritos do ITEP para ser necropsiado na sede do órgão. De acordo com a própria família, não há previsão de quando ele será liberado para ser sepultado, porque os próprios funcionários do ITEP informaram que não havia médico legista.
O sepultamento acontecerá no Cemitério Novo Tempo, às margens da BR – 304 sem data definida.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM) de Mossoró.
FONTE: MOSSORÓ HOJE
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