Um policial militar foi afastado da corporação suspeito de ter facilitado a fuga ocorrida na madrugada deste sábado (7) na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal. Em depoimento, um dos detentos que foi recapturado informou que o policial, que atua como guariteiro da unidade, recebeu R$ 30 mil para facilitar a fuga dos presos por um túnel. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) prefere manter o nome do agente em sigilo até o fim da investigação.
O policial será afastado, inicialmente, pelo prazo de 40 dias. De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Militar, major Eduardo Franco, foi instaurado um processo administrativo para investigar a conduta do policial e apurar o crime.
Sobre a saída deste sábado, ainda no interrogatório, o preso disse que os detentos "vinham planejando a fuga há 30 dias e que estavam acertando a fuga com o guariteiro conhecido por (a identificação do guariteiro, que é um policial militar, será preservada), o qual disse que na véspera do Ano Novo não seria possível, mas que daria certo para este mês".
De acordo com o preso recapturado, cada um dos fugitivos deu R$ 3 mil à mulher de um os presos, que repassou o valor recolhido ao guariteiro. O detento disse acreditar que a fuga tenha rendido cerca de R$ 30 mil ao policial, que estava de serviço na guarita que fica próxima ao pavilhão 1 da unidade prisional entre as 2h e as 4h deste sábado. A fuga, segundo a Sejuc, ocorreu por volta das 3h30.
O G1 entrou em contato com o delegado Pedro Paulo Falcão. Ele confirmou que interrogou o preso recapturado, mas não quis falar sobre o assunto com a reportagem. O delegado disse que já enviou cópias do documento para a Secretaria de Justiça e Cidadania e também para a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e que pediu à direção do presídio que o detento seja mantido isolado dos demais. A denúncia do preso será investigada pela Polícia Civil, que contará com o apoio da Polícia Militar. A PM também vai instaurar um procedimento administrativo para apurar a conduta do policial caso haja os indícios previstos em Lei.
Em dezembro de 2016, um dos 19 fugitivos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal contou detalhes e afirmou que a fuga, ocorrida no dia 18 de dezembro, foi comprada. Em vídeo divulgado pela Polícia Civil, preso relata que "os 11 primeiros pagaram para fugir”, mas não sabe informar a quem o dinheiro foi entregue. “Quando eu olhei, os meninos estavam subindo o muro. Eu perguntei se podia ir e eles disseram que se tivesse coragem, que fosse”, relata.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte instaurou inquérito para apurar a possibilidade de facilitação da fuga. Na ocasião da debandada, segundo a Polícia Militar, uma das quatro torres de vigilância do presídio estava desativada por falta de efetivo – mesmo a guarda tendo sido avisada da possibilidade de uma fuga naquele dia.
De acordo com relatório elaborado pela Polícia Militar sobre o ocorrido, um soldado presenciou a fuga por volta da meia-noite. O G1 teve acesso ao documento. Nele, o comandante da guarda da penitenciária também relata ter ocorrido uma ‘pane’ no fuzil de um policial que presenciou a fuga, e de uma ‘interferência na comunicação’, o que impediu que a central registrasse um pedido de apoio que foi feito via rádio. “A mesma não copiou”, escreveu o PM.Segunda fuga
Essa já é a segunda fuga de unidades prisionais do RN neste ano. Cinco presos escaparam na do Centro de Detenção Provisória da Zona Norte de Natal na terça-feira (3). O número foi confirmado pelo assessoria da Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc). Segundo a Sejuc, todos foram recapturados.
Fonte: G1 RN
O policial será afastado, inicialmente, pelo prazo de 40 dias. De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Militar, major Eduardo Franco, foi instaurado um processo administrativo para investigar a conduta do policial e apurar o crime.
Sobre a saída deste sábado, ainda no interrogatório, o preso disse que os detentos "vinham planejando a fuga há 30 dias e que estavam acertando a fuga com o guariteiro conhecido por (a identificação do guariteiro, que é um policial militar, será preservada), o qual disse que na véspera do Ano Novo não seria possível, mas que daria certo para este mês".
De acordo com o preso recapturado, cada um dos fugitivos deu R$ 3 mil à mulher de um os presos, que repassou o valor recolhido ao guariteiro. O detento disse acreditar que a fuga tenha rendido cerca de R$ 30 mil ao policial, que estava de serviço na guarita que fica próxima ao pavilhão 1 da unidade prisional entre as 2h e as 4h deste sábado. A fuga, segundo a Sejuc, ocorreu por volta das 3h30.
O G1 entrou em contato com o delegado Pedro Paulo Falcão. Ele confirmou que interrogou o preso recapturado, mas não quis falar sobre o assunto com a reportagem. O delegado disse que já enviou cópias do documento para a Secretaria de Justiça e Cidadania e também para a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e que pediu à direção do presídio que o detento seja mantido isolado dos demais. A denúncia do preso será investigada pela Polícia Civil, que contará com o apoio da Polícia Militar. A PM também vai instaurar um procedimento administrativo para apurar a conduta do policial caso haja os indícios previstos em Lei.
Em dezembro de 2016, um dos 19 fugitivos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal contou detalhes e afirmou que a fuga, ocorrida no dia 18 de dezembro, foi comprada. Em vídeo divulgado pela Polícia Civil, preso relata que "os 11 primeiros pagaram para fugir”, mas não sabe informar a quem o dinheiro foi entregue. “Quando eu olhei, os meninos estavam subindo o muro. Eu perguntei se podia ir e eles disseram que se tivesse coragem, que fosse”, relata.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte instaurou inquérito para apurar a possibilidade de facilitação da fuga. Na ocasião da debandada, segundo a Polícia Militar, uma das quatro torres de vigilância do presídio estava desativada por falta de efetivo – mesmo a guarda tendo sido avisada da possibilidade de uma fuga naquele dia.
De acordo com relatório elaborado pela Polícia Militar sobre o ocorrido, um soldado presenciou a fuga por volta da meia-noite. O G1 teve acesso ao documento. Nele, o comandante da guarda da penitenciária também relata ter ocorrido uma ‘pane’ no fuzil de um policial que presenciou a fuga, e de uma ‘interferência na comunicação’, o que impediu que a central registrasse um pedido de apoio que foi feito via rádio. “A mesma não copiou”, escreveu o PM.Segunda fuga
Essa já é a segunda fuga de unidades prisionais do RN neste ano. Cinco presos escaparam na do Centro de Detenção Provisória da Zona Norte de Natal na terça-feira (3). O número foi confirmado pelo assessoria da Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc). Segundo a Sejuc, todos foram recapturados.
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