As 14 pessoas vítimas da matança repentina que vem ocorrendo em Ceará-Mirim, município da Grande Natal, morreram de forma semelhante: todas foram baleadas na cabeça. A constatação é da Diretoria de Criminalística do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
Os 14 homicídios aconteceram entre a noite da segunda-feira (20) e madrugada desta quarta (22). E, coincidência ou não, ocorreram todos após o assassinato de um sargento da Polícia Militar. Jackson Sidney Botelho Matos, de 42 anos, trabalhava no 11º Batalhão. Ele foi baleado pelas costas em uma lanchonete da cidade.
"Alguns corpos têm marcas de tiros nas mãos e braços, numa reação típica de defesa. Mas todos eles, sem exceção, têm perfurações de tiros na cabeça. São todos crimes com característica de execução", disse a perita Lydice Guerra, diretora da Criminalística.
Ao G1, o delegado geral da Polícia Civil do estado, Claiton Pinho, disse que ainda é cedo para afirmar se os crimes têm relação com a morte do sargento. "Não podemos dizer que foi coincidência nem afirmar que foi uma retaliação à morte do policial militar. Isso,só com o avançar das investigações poderemos responder", ressaltou. Sargento Jackson Botelho foi assassinado na noite
da segunda Grande Natal (Foto: Divulgação/PM)
Na manhã desta quarta, o delegado geral designou o delegado Júlio Costa, adjunto da Diretoria de Polícia da Grande Natal para comandar as investigações. "Estou assumindo agora. De fato é muito cedo para emitir qualquer opinião", limitou-se a comentar.
Somando com a morte do PM, são 15 assassinatos registrados em Ceará-Mirim em apenas dois dias. Três destes homicídios aconteceram na madrugada desta quarta e também de forma semelhante: homens encapuzados invadiram as residências das vítimas e as executaram com tiros na cabeça. Dois irmãos foram mortos dentro de uma casa. Já o terceiro alvo, que estava em outro imóvel, conseguiu correr para o meio da rua, mas foi alcançado e também acabou morto com um tiro na cabeça. Os irmãos foram identificados como Wendison Silva Ferreira, de 21 anos, e Wanderson Emanuel Ferreira, de 22. O que foi morto no meio da rua chama-se Paulo Henrique Josué Soares, de 19 anos. Outras nove vítimas da matança também já foram identificadas. São elas:
Emanuel Klaiton Silva de Andrade, de 18 anos;
Kleberson Wendel Pereira da Silva, de 25;
Eudes Costa de Andrade, 40;
Adelmakson Nascimento Sena, 25;
Marcos Antônio de Oliveira, 34;
Luciano Duarte Júnior, 27;
José Soares da Silva, 17;
Marcílio Maurício Damasceno do Nascimento, de 24 anos;
e Jacson Sidney Botelho Matos, cuja idade não foi divulgada.
Questionada à cerca de uma eventual represália por causa da morte do sargento, a assessoria de comunicação da Polícia Militar disse que a corporação só vai se pronunciar após a conclusão dos inquéritos.
Fonte: G1 RN
Os 14 homicídios aconteceram entre a noite da segunda-feira (20) e madrugada desta quarta (22). E, coincidência ou não, ocorreram todos após o assassinato de um sargento da Polícia Militar. Jackson Sidney Botelho Matos, de 42 anos, trabalhava no 11º Batalhão. Ele foi baleado pelas costas em uma lanchonete da cidade.
"Alguns corpos têm marcas de tiros nas mãos e braços, numa reação típica de defesa. Mas todos eles, sem exceção, têm perfurações de tiros na cabeça. São todos crimes com característica de execução", disse a perita Lydice Guerra, diretora da Criminalística.
Ao G1, o delegado geral da Polícia Civil do estado, Claiton Pinho, disse que ainda é cedo para afirmar se os crimes têm relação com a morte do sargento. "Não podemos dizer que foi coincidência nem afirmar que foi uma retaliação à morte do policial militar. Isso,só com o avançar das investigações poderemos responder", ressaltou. Sargento Jackson Botelho foi assassinado na noite
da segunda Grande Natal (Foto: Divulgação/PM)
Na manhã desta quarta, o delegado geral designou o delegado Júlio Costa, adjunto da Diretoria de Polícia da Grande Natal para comandar as investigações. "Estou assumindo agora. De fato é muito cedo para emitir qualquer opinião", limitou-se a comentar.
Somando com a morte do PM, são 15 assassinatos registrados em Ceará-Mirim em apenas dois dias. Três destes homicídios aconteceram na madrugada desta quarta e também de forma semelhante: homens encapuzados invadiram as residências das vítimas e as executaram com tiros na cabeça. Dois irmãos foram mortos dentro de uma casa. Já o terceiro alvo, que estava em outro imóvel, conseguiu correr para o meio da rua, mas foi alcançado e também acabou morto com um tiro na cabeça. Os irmãos foram identificados como Wendison Silva Ferreira, de 21 anos, e Wanderson Emanuel Ferreira, de 22. O que foi morto no meio da rua chama-se Paulo Henrique Josué Soares, de 19 anos. Outras nove vítimas da matança também já foram identificadas. São elas:
Emanuel Klaiton Silva de Andrade, de 18 anos;
Kleberson Wendel Pereira da Silva, de 25;
Eudes Costa de Andrade, 40;
Adelmakson Nascimento Sena, 25;
Marcos Antônio de Oliveira, 34;
Luciano Duarte Júnior, 27;
José Soares da Silva, 17;
Marcílio Maurício Damasceno do Nascimento, de 24 anos;
e Jacson Sidney Botelho Matos, cuja idade não foi divulgada.
Questionada à cerca de uma eventual represália por causa da morte do sargento, a assessoria de comunicação da Polícia Militar disse que a corporação só vai se pronunciar após a conclusão dos inquéritos.
Fonte: G1 RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário